Aneurismas paraclinoides são frequentemente encontrados no sifão carotídeo. O segmento clinoide da artéria carótida interna(ACI) está situado na transição da artéria do seio cavernoso para o espaço subaracnoide. Esta região foi mal estudada porque a anatomia dessa região é extremamente complexa e variável. Entender o segmento clinoide é importante para diagnosticar corretamente e para lidar com esses aneurismas, porque os riscos de ruptura daqueles variam com a localização específica das lesões ao longo desse pequeno segmento da ACI. A áreas de origem, projeção e relação de aneurismas surgindo do segmento oftálmico da ACI para estruturas adjacentes são heterogêneas. A anatomia complexa da ACI paraclinoide faz o manejamento cirúrgico dos aneurismas nascentes desse segmento difícil. As principais ações do tratamento cirúrgico de sucesso dessas lesões incluem estabilizar controle da artéria proximal, exposição adquada do ”pescoço” do aneurisma e obliteração bem sucedida do aneurisma com mínima manipulação do nervo óptico. O cavo carotídeo é um espaço mínimo, imerso em um pequeno segmento da ACI- o clinoide. Este está situado dentro do espaço clinoide. O segmento foi mal estudado e, por essa razão, a nomenclatura de aneurismas dessa área é extremamente confusa. Esse artigo revisou a anatomia microcirúrgica do cavo carotídeo, a região paraclinoide, o espaço clinoide e a significância clínica da anatomia de acordo com o crescimento do aneurisma.